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EQUIPE TÉCNICA DA COOPERCUC E COMUNIDADES BENEFICIADAS RECEBEM VISITA FISCAL DO PROJETO ATER BIOMAS CAATINGA 

Na última semana, entre os dias 03 e 06 de outubro, o setor de assistência técnica e extensão rural da Coopercuc recebeu a visita do fiscal, Helder Anjos, responsável pelo acompanhamento das atividades desenvolvidas pela cooperativa para o projeto ATER Biomas Caatinga, em parceria com o BAHIATER, por meio do Governo do Estado, nos municípios de Canudos e Uauá, Bahia.

A programação realizada junto à visita do fiscal, contou com um acompanhamento mais detalhado de como são realizadas as atividades em campo desde o início projeto até o momento, visto que o setor está atualmente na etapa de plano produtivo de cada subsistema, ou seja, a definição das ações ao considerar as necessidades de cada família pela linha de trabalho que estão adaptados. Para o produtor Francisco de Jesus, da comunidade Penedo, em Canudos, o que o faz aceitar o trabalho junto aos técnicos são os benefícios adquiridos. “É muito bom esse pessoal enxergar a gente para conseguir trazer mais projetos com melhorias para comunidade, principalmente por meio da Coopercuc, que faz esse trabalho”, afirma.

Outro ponto de destaque para a realização das ações, é a inclusão dos jovens. Anny Caroline, comemora a volta dos trabalhos da Coopercuc na comunidade Caldeirão dos Cágados, em Uauá. “É um projeto que vai apoiar e incentivar os agricultores, trazer assistência tanto para as pessoas que já estão trabalhando há muito tempo com os animais, quanto para as pessoas mais jovens que de certa forma não tem muita experiência (…) Além do cuidado com as plantações de hortas e plantas frutíferas”. A agricultora ainda relata a sua expectativa com relação às mudanças que podem acontecer nos espaços por meio desses movimentos. “A expectativa está muito alta por saber que a Coopercuc é uma empresa que faz um trabalho sério e que está sempre apoiando os agricultores, principalmente os pequenos. A comunidade está muito feliz”.

A técnica e pedagoga do ATER Coopercuc, Taiane Costa, afirma que por meio do projeto é possível desenvolver todo o processo junto aos produtores e a fiscalização é uma tarefa importante para manter os trabalhos da melhor forma possível. “A pedagogia que a gente utiliza muito é a participativa. Então esse plano é construído com a família, fazemos o desenho de todo mapa da sociobiodiversidade da propriedade, onde conseguimos conceituar e pontuar os pontos positivos e negativos a partir das atividades realizadas”. Taiane ainda conta os resultados da avaliação para esta agenda. “Com a visita observamos ainda mais de perto que o resultado em campo foi muito positivo. As agricultoras puderam compartilhar a esperança e felicidade do projeto está voltando pela Coopercuc. Isso também nos dar credibilidade para que mais famílias possam receber esse tipo de políticas públicas”, comemora.

Alcides Peixinho, um dos produtores beneficiados na comunidade de Ouricuri, em Uauá, destaca que esse tipo de ação “é viável e dar certo para nossa realidade por combinar e se adaptar bem ao modo de vida das comunidades. As famílias que receberam o projeto, a gente percebe a aptidão de ter continuidade. Isso que vale a pena no projeto, ter investido nessas famílias e outras mais possam ser contempladas no futuro”. 

O projeto tem prazo médio de 03 anos e alcance de 540 famílias em 23 povoados divididos entre os municípios que formam o núcleo “CA-30”, Canudos e Uauá.