

Em formato de mutirão, agricultores, técnicos e parceiros estiveram em Capim Grosso e Quixabeira, municípios baianos, para implantação de mais duas áreas de AgroCaatinga. As atividades, realizadas entre os dias 28 e 31 de janeiro, fazem parte do projeto Florescer da L’Occitane, executado pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (COOPERCUC), com apoio da Cooperativa de Produção da Região Piemonte da Diamantina (COOPES) e da Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável (COOPAPI).
Para o representante e especialista de pesquisa e desenvolvimento da L’Occitane Brasil, Sergio dos Santos, essa é uma forma de preservação da Caatinga e incentivo à produção familiar.
“Estamos concluindo a 45ª área de AgroCaatinga, esse projeto florescer que é tão importante para propagar as boas práticas de cultivo agroecológicos junto a agricultores familiares do sertão brasileiro (…) A gente traz uma técnica de alternativas de cultivo de dezenas de espécies junto às espécies que os produtores já consomem. É um marco muito importante, com vários produtores de outras comunidades, outros estados presentes, a gente ver como o AgroCaatinga é uma potência para transformação ambiental, transformação social na vida desses produtores e desses ambientes inseridos no bioma Caatinga”.
Com o mutirão, é possível acelerar o processo e ter em média uma área pronta a cada 2 dias. O formato ideal para que o aprendizado seja ainda maior.
“Estamos com a equipe grande, Bahia, Rio Grande do Norte, L’Occitane e outras cooperativas. Esse formato de trabalho que a gente desenvolve é muito metodológico, participativo e a nossa dinâmica de trabalho envolve cursos teórico-práticos em momentos muito interativos onde cada família consegue passar de linha a linha, de planta a planta, coisas que também vão somar no nosso meio ambiente”, conta a pedagoga e técnica da Coopercuc Taiane Costa.
As áreas implantadas foram junto às famílias cooperadas da Cooperativa de Produção da Região Piemonte da Diamantina (COOPES).


Hilda Rios, beneficiada com a transformação da sua área em Quixabeira, Bahia, relata as mudanças de práticas e a importância do projeto.
“A AgroCaatinga veio em um momento em que a gente precisa, que já tem um pouco de consciência quanto à alimentação saudável e também do cuidado com a terra (…) Antigamente a gente queimava e hoje não, a família já está consciente de que a gente precisa preservar mais a nossa terra”.
A segunda área foi na propriedade de Jucineide Silva, em Capim Grosso, Bahia, que compartilhou as suas perspectivas pós-implantação.
“Eu pretendo florescer mais, multiplicar (…) Aprendi muitas coisas, para produzir mais”.
Presente em 4 estados nordestinos, essa edição do projeto Florescer (AgroCaatinga) contou com cerca de 50 voluntários para a implantação de mais dois espaços antes pouco ou não aproveitados pelas famílias.
























































