
Nos dias 16 e 17 de maio, em Senhor do Bonfim, a BAHIATER/FOMATER promoveu uma Oficina técnica e metodológica. O principal objetivo da reunião, foi fazer com que as instituições parte do projeto ATER Biomas Caatinga 30, desenvolvam as atividades de forma patronizada. Estiveram presentes, além dos membros do programa, os representantes dos territórios Irecê, Piemonte Norte do Itapicuru e Sertão do São Francisco, sendo este último o que a Coopercuc está inserida.
Com a união de técnicos (as), coordenadores (as), e agricultores (as) das entidades, foi possível alinhar as metodologias e garantir a eficiência das atuações. Para isso, foram organizados 10 encontros em todo estado, com as equipes de campo para pensar as ações ofertadas as mais de 35 mil famílias baianas beneficiadas. No 9º evento, Dário Nunes, coordenador da DIDs, da BAHIATER, avalia que com esse movimento de pensar juntos as necessidades, é mais fácil obter êxito “a medida que as organizações puderam observar os instrumentos que estão sendo utilizados e as formas de melhorar, de qualificar a informação que está sendo prestada no sistema de acompanhamento de execução da atividade”.
Algo interessante na agenda foi a presença dos jovens agricultores. Acompanhados pelos técnicos em suas comunidades, o incentivo e presença no evento os fizeram refletir sobre como podem replicar o que aprenderam.

Jair Cardoso, agricultor na comunidade tradicional de fundo de pasto, Ouricuri, em Uauá, foi um dos beneficiados pelo projeto que fez parte do grupo da cooperativa presente no espaço. “Para mim, como jovem, esse momento é muito importante. Aprender a importância da assistência técnica para melhorar a nossa vida porque a gente tem aquele debate de que a juventude tem que permanecer no meio rural, que a gente não precisa ir para cidade para ter uma vida digna. Então esse momento é importante para nos ajudar a permanecer no nosso meio. É algo que vou levar para minha comunidade, para jovens como eu”, relata.
Luciana Pereira, da comunidade Caldeirão dos Lalaus, Uauá, também tem planos após a formação. “Atualmente eu quero plantar hortaliças para melhorar a saúde da gente, da minha comunidade. Como mulher jovem agricultora estou fazendo parte para melhorar cada vez mais. Já tem três formações que venho participando, aprendendo coisas diferentes e passando para comunidade”.
O integrante da BAHIATER, Dário, além da observação sobre o encontro, falou da cooperativa. “Nós temos observado é que esse trabalho tem gerado resultados, resultados qualitativos e quantitativos, seja na formação das famílias, seja nos resultados produtivos. Observamos que a cada ano a cooperativa, a Coopercuc, surpreende o estado da Bahia com novos produtos, surpreende o estado da Bahia com uma qualidade dos seus produtos que está hoje no estado, na Bahia e no mundo, isso é motivo de orgulho e satisfação, porque isso reflete também o resultado do investimento enquanto política pública na agricultura familiar do estado e especialmente no município de Uauá. Então, para nós, que fazemos a BAHIATER é sempre motivo de orgulho”, completa.


Egidio Trindade, coordenador do ATER da Coopercuc entende que esse é “um momento importante onde toda a equipe tem a sintonia diante dos serviços que a BAHIATER cobra da gente para execução. Também é um momento importante onde a gente lá faz esse diálogo com outras entidades. Estiveram presentes no total 9 entidades, como o IRPAA, entre outras que trabalham na região norte da Bahia, assim como a Coopercuc e um momento onde podemos colocar como andam os nossos serviços perante a execução do projeto, assim como as dúvidas e alinhamentos para o bom andamento de tudo”.
Na programação, foi inserido um intercâmbio entre agricultores com visitação em algumas áreas acompanhadas. A Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER e a Diretoria de Inovação e Sustentabilidade – DIS, da BAHIATER, lideraram a Oficina.



