
Refletir sobre o empoderamento econômico, entender como estão os espaços quanto a igualdade de gênero e repensar o futuro com ações que podem fazer diferença na vida das mulheres. Foi assim o encontro que reuniu técnicas, representantes da diretoria, agricultoras e convidadas para a abordagem do tema por meio da oficina: Empoderamento Econômico das mulheres e igualdade de gênero. A atividade é de iniciativa da Coopercuc e foi realizada hoje (29), no escritório de ATER, em Uauá, Bahia.
Taiane Costa, pedagoga e técnica da cooperativa, destaca que essa relação de união feminina está em constante pauta na instituição, principalmente junto as cooperadas. “Esse não é o primeiro, mas ficou marcado pela grandiosidade no número de mulheres das comunidades e qualidade de todas que estavam presentes. Foi realizado as mobilizações, elas aceitaram e vieram trazer um legado e deixar a experiência para outras (…) Esse é mais um motivo para continuar, visto que o momento foi pensando para ser mais um encontro de renovação e esperança de que a gente deve e vamos lutar por dias melhores, juntas”, conta animada.
Para mediação das atividades, foi feito o convite a sócia fundadora da CUBO RH, Eveline Barreto, exemplo e líder da empresa que presta consultoria e educação para outras instituições. Eveline conta que as companheiras presentes puderam conversar e trocar vivências para fortalecimento mútuo. “As mulheres conosco nessa manhã, conversaram, trocaram informações sobre ser mulher antes, as que vieram antes de nós, o momento que estamos passando de transformação social, as mulheres que nós somos hoje, mas, também, as mulheres que virão depois de nós. Construímos conselhos para essas mulheres que virão (…) e que tem o nosso compromisso de construir uma realidade ainda melhor para elas”, relata.
Uma das presentes, Natália Alves, da comunidade de Algodões, diz que essa prática foi “incrível, muitas mulheres saíram muito empoderadas. Uma experiência onde a gente se reconectou com o nosso passado, com os nossos ancestrais e vimos a realidade de hoje, as diferenças de como estamos agora”. Esse relato, é fruto das dinâmicas realizadas para pensar passado, presente e futuro ao mesmo tempo que se reflete as ações que precisam ser aplicadas individual e coletivamente.
Estiveram presentes pouco mais de cinquenta mulheres. O evento foi encerrado com a inquietação de como o uso do tempo pode impactar nas mudanças desejadas com uma tarefa para cada uma: Compartilhar o que aprendeu com outra mulher e separar uma hora para fazer algo que a acolha.

















