A equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (COOPERCUC) recebeu, até a última quarta-feira (20), uma capacitação interna promovida pelos responsáveis do setor. A formação, com duração de seis dias, também incluiu a participação de outros âmbitos da cooperativa, oficinas de comunicação, apresentação dos projetos e ações e acompanhamento em campo. As atividades aconteceram no escritório de ATER e comunidades beneficiadas.
“O setor tem a missão de construir o ensino/aprendizagem de forma pedagógica com os temas técnicos que aqui são objetivados para que aqui a gente possa, com as famílias, traçar planos de ação que venham de fato melhorar o desenvolvimento das comunidades, das propriedades com a qual nós trabalhamos”, destaca Taiane Costa, técnica e pedagoga responsável pela programação da formação.
Ao destacar a importância da atividade, Taiane também comenta a chegada de novos membros à equipe técnica. “Temos como meta passar o conhecimento para quem está chegando, para poder entender toda nossa trajetória, o objetivo da Coopercuc e quais os resultados queremos trazer com o ATER e os, em média, seis sistemas produtivos trabalhados através da equipe. Temos cinco novos técnicos e, por isso, foram dias intensos, mas de muita instrução, visando como principais beneficiados os agricultores familiares que acompanhamos e que confia em nosso trabalho. A formação tem o intuito de alinhamento e construção de estratégias de forma coletiva para ser executada em campo da melhor forma possível”, conclui.
Para Egidio Trindade, coordenador da equipe, os membros precisam estar alinhados para conseguir juntar as necessidades dos produtores às da instituição, de modo a não ir de encontro aos princípios estabelecidos. “São pelo menos 20 profissionais, de diferentes formações, onde buscamos fazer com que o seu conhecimento dialogue direto com as demandas que as famílias têm em suas propriedades. Vão para campo com a missão de trazer os resultados demandados e garantir que todos tenham acesso às informações com qualidade, conforme os planos trimestrais e demais alinhamentos junto à equipe”.
Como parte dos novos, Ernesto Santana comentou sobre os dias de formação e destacou as visitas de campo como aporte principal dentro dos conhecimentos passados. “São momentos de extrema importância por trazer a teoria aplicada, visualizando e assim dando mais confiança para obter os resultados esperados”, afirma o técnico.
Entre teoria e prática, o grupo visitou algumas comunidades, escolhidas com base nos projetos que tem acompanhamento, para melhor entendimento da realização dos trabalhos na cooperativa. Uma das produtoras que recebeu essa visita foi Clara Maria, da comunidade Testa Branca, em Uauá, que desenvolve atividades na caprinocultura leiteira. “A gente fica mais por dentro das coisas, é bom ter essas formações que depois são passadas as dicas para nós produtores e com isso agrega mais benefícios para a gente e valoriza mais o nosso produto porque a gente está fazendo todo o manejo da forma correta”.
Partilha de conhecimento, práticas alinhadas e benefícios para os produtores, técnicos e cooperativa como um todo. Esse foi o principal objetivo da formação continuada que segue com os planejamentos e visitas diárias.
